terça-feira, 27 de abril de 2010

HIPERTENSÃO ARTERIAL



A hipertensão arterial, mas popularmente chamada de "pressão alta", está relacionada com a força que o coração tem que fazer para impulsionar o sangue para o corpo todo. No entanto para ser considerado hipertenso, é preciso que a pressão arterial além de mais alta que o normal, permaneça elevada. É necessário fazer um controle maior, medindo freqüentemente os níveis da pressão arterial. Apenas quando ela permanecer alta, sem importar com a hora, o dia ou o tipo de atividade desenvolvida, é preocupante e deve-se ter um controle continuo.

É importante observar que não basta ter pressão alta par ser considerado um hipertenso. Dependendo da nossa atividade como: atividades físicas, sono, alimentação, estado emocional ou stress, por exemplo, a pressão pode subir a níveis bem altos, o que não significa que a pessoa seja hipertensa. Essa alta da pressão porém, não dura e no fim do dia os seus valores podem até ter voltado ao normal.

Porque a Pressão é Alta e Porque Tratá-la?

A hipertensão Arterial é uma doença muito comum em todo o mundo e atinge jovens, adultos e idosos, pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de qualquer padrão social.

Algumas vezes ela é provocada por uma outra doença específica, mas na maioria dos casos a Hipertensão parece estar ligada a herança familiar e a hábitos alimentares.

A hipertensão é uma doença que não tem cura mas, pode-se, através de tratamento, manter controlados os níveis da pressão arterial.
Se permanecer alta ou descontrolada, a pressão poderá provocar problemas bastante sérios, como doenças do coração, infarto, perda da visão, paralisação dos rins e derrame, todos com graves conseqüência se de tratamento mais difícil.

É comum a pessoa hipertensa não sentir absolutamente nada, embora isso não queira dizer que a hipertensão não exista ou não precise ser tratada. Tratando-se corretamente você poderá ter uma vida normal e bem mais tranqüila e segura. Não esqueça de que a hipertensão é uma doença "silenciosa"e seu controle pode ser difícil no início do tratamento, mas você conseguirá se tomar os remédios da forma correta e de consultar seu médico regularmente.

Alimentação Correta e o que evitar

O alimento mais relacionado com a Hipertensão Arterial é o sal. Não se sabe perfeitamente porque, mas o fato é que, em sociedades onde o sal é mais consumido, o número de hipertensos é mais alto. Algumas pessoas não se beneficiam com a redução do uso do sal, mas outras sim e por isso sempre vale a pena fazer esse controle. O excesso de sal pode atrapalhar a eficiência dos remédios que você está usando para tratar a pressão alta.

Os alimentos gordurosos também devem ser controlados, além de se dosar periodicamente o colesterol através de exame de sangue.

Bebidas alcóolicas também devem ser usadas com moderação. Em excesso, porém, podem levar a doenças do fígado e pâncreas, além de agredir o cérebro, o estômago e o coração. Não se esqueça de que o álcool tem muitas calorias e pode atrapalhar seu esforço em perder peso.

O fumo não provoca somente doenças pulmonares como o câncer, mas é igualmente nocivo para outros órgãos como o estômago, a garganta e ocoração e as artérias. O fumo provoca o endurecimento das artérias ou arteriosclerose, e com isso força o coração a trabalhar com mais esforço e freqüência, levando ao aumento da pressão. Além disso, o fumo aumenta o risco de infarto no miocárdio e a sua gravidade.

A vida sedentária é comprovadamente um fator de risco. A pessoa mais bem preparada fisicamente, que faz exercícios regulares, tem menor chance de apresentar problemas de coração e pressão alta. A hipertensão não é motivo para se ficar parado, ao contrário, o exercício vai auxiliá-lo a controlará sua pressão e a perda de peso. Mas antes de começar, é preciso consultar seu médico para que lhe indique o tipo de exercício que você poderá praticar.
Fonte: http://www.saudevidaonline.com.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Osteoporose na Terceira Idade



A osteoporose, como o próprio nome diz, é uma doença que deixa os ossos mais porosos e frágeis.
Atinge as mulheres 4 vezes mais e pode ser prevenida ou no mínimo retardada.
Existem exames que medem a massa óssea, sua densidade e determinam a gravidade do caso.
Os idosos são grandes vítimas dessa doença, uma vez que uma simples queda acidental pode resultar em fraturas graves (por exemplo do fêmur) que, na maioria dos casos, são operadas.
As cirurgias ortopédicas acompanham-se de risco importante em idosos.
Uma mulher branca de 65 anos tem 15% de risco de ter uma fratura de fêmur, 30% de fratura de vértebras e 10% de fratura de antebraço.
As fraturas de vértebras (espinha) são freqüentes e causam fortes dores nas costas, diminuição da altura e posição cifótica (corcunda).
As causas fundamentais da osteoporose são relacionadas com o envelhecimento e com a menopausa.

O uso de álcool, fumar, falta de atividade física, falta de receber os raios solares, uso de corticóides, doenças da tireóide e diabetes representam outros fatores que aumentam a possibilidade de adquirirmos essa doença.
Quando a doença já está instalada, o médico pode prescrever um tratamento com base em hormônios e outras substâncias.

A prevenção é, portanto, o procedimento mais adequado e consiste de:

a) Dieta rica em cálcio (leite, queijos, laticínios em geral).

b) Exercício físico: andar ao ar livre no mínimo 3 vezes por semana, por 30 minutos.

c) Terapia de Reposição Hormonal: Consultar o ginecologista no período da menopausa para analisar o benefício desse tratamento. Especialmente importante para mulheres que tiveram ovários retirados cirurgicamente.

d) Não fumar.

e) Controlar o diabetes e outras doenças endócrinas (glandulares).

Fonte: http://www.alzheimermed.com.br

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O idoso precisa do nosso apoio!


Como já disse antes, só não envelhece quem morre jovem!
Todo idoso precisa de apoio. Mesmo que não tenha problemas graves de saúde. Carinho, atenção, cuidados... E se tiver problemas de saúde, nem se fala!!! Trate seus velhinhos com amor. Seja alguém presente na vida deles. Envelhecer não é fácil. Envelhecer sem poder contar com alguém é mais difícil ainda. Mas faça por amor e sem esperar nada em troca. Ajudar lhe trará uma felicidade automática.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Vacina contra H1N1 pode dar falso-positivo em testes de HIV, Hepatite C e HTLV-I

A vacina contra o H1N1 pode dar falso-positivo em exames preliminares de HIV, Hepatite C e HTLV-I, portanto se você tomou a vacina e fez o exame poderá ser necessário que se repita. O mesmo ocorre para os doadores de sangue que se tornam inaptos para doação pelo período de 48 hrs, segundo as
orientações da ANVISA. Podem ser obtidos resultados falso-positivos em testes imunoenzimáticos para detecção de anticorpos contra o vírus da Imunodeficiência Humana 1 (HIV 1), o vírus da Hepatite C e, especialmente, HTLV-I, devido à produção de IgM em resposta à vacina contra Influenza A(H1N1). Sendo o método Western Blotting negativo3 nestes casos.

A Anvisa orienta aos Serviços de Hemoterapia que realizam triagem clínica e laboratorial de doadores de sangue que:
Sejam tornados inaptos temporariamente, pelo período de 48 horas, os candidatos à doação que tiverem sido vacinados contra Influenza A (H1N1). Após este período o candidato somente poderá doar caso apresente bom estado de saúde;”

Não há porque criar pânico da vacina, pois ela não tem nenhuma relação entre os vírus citados e o evento é raro. Para se confirmar a positividade da contaminação serão necessários outros exames complementares, incluindo um novo teste preliminar. Segundo a própria notificação, há a informação que o método Western Blotting (um exame complementar e mais específico) não apresenta falso-positivo para este caso.

A população pode ficar tranquila, a vacinação não tem nenhuma relação com o vírus HIV propriamente dito, o evento é raro, e quanto ao resultado positivo para o HIV depois de ter sido vacinado, o serviço diagnóstico não irá liberar o laudo com apenas uma amostra, nunca é considerado como um resultado final. Outros testes confirmatórios serão realizados em metodologias que não sofrem esta influência, veja aqui como funciona o fluxograma até que um resultado definitivo seja liberado. O único transtorno que poderá ocorrer é que o sangue será coletado novamente.

Para saber mais informações sobre os falsos positivos da vacina H1N1, clique aqui.

Para saber mais sobre os exames e testes para o HIV e os demais virus que podem acusar falso-positivo, clique aqui.

Fonte: http://www.thebest.blog.b

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vacinação para Idosos - H1N1











Entre os dias 24 de abril e 7 de maio, os idosos com doenças crônicas poderão se vacinar contra a gripe H1N1 e a gripe comum.

Segundo informações da técnica Nair Florentina de Menezes, do Programa Nacional de Imunização (PNI), durante a videoconferência “A Gripe H1N1 e a Vacinação da População Idosa”, realizada no Interlegis do Senado, na última segunda-feira, 30 de março, a vacina será aplicada prioritariamente naqueles idosos com doenças mais graves devido à necessidade de definir grupos prioritários, mais vulneráveis. “Esses grupos foram os mais atingidos em 2009, são os cardiopatas, pneumopatas, pacientes com asma grave, diabéticos que tomam insulina e hepatopatas”, explica Nair.

As instituições de longa internação também poderão solicitar a vacinação à equipe volante do PNI. Para fazer o pedido, basta entrar em contato com a área responsável pela vacinação nas secretarias estaduais e municipais de saúde. Equipes de Saúde da Família também identificarão os idosos com dificuldade de locomoção para pedir que a equipe de saúde vá até o domicílio do idoso aplicar as duas injeções.

Este ano, o idoso que for se vacinar para a gripe comum tomará duas vacinas, uma em cada braço. “É importante ressaltar que aqueles que tenham dificuldade de acesso possam buscar os conselhos estaduais e municipais dos direitos do Idoso”, afirma José Luiz Telles, presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).

A vacinação para a gripe comum é realizada desde 1999 e já alcança uma cobertura de 80% nessa faixa etária.

A videoconferência “A Gripe H1N1 e a Vacinação da População Idosa” é uma iniciativa do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso e da Área Técnica de Saúde do Idoso /Secretaria de Atenção à Saúde.


Fonte: http://portal.saude.gov.br- Ministerio da Saúde

domingo, 4 de abril de 2010

Solidões

“…Sempre acham que nós velhos só estamos esperando a hora de morrer e isso não é verdade… Em meio à solidão que sinto, vou tentando levar a vida com meus crochês, quando canso, vou confeccionando uns “fuxicos” e aí, quando dou por mim, já está na hora das novelas… Mas vou lhe dizer: tem dias, que tudo que eu mais queria na vida era ganhar um abraço… Ah como sinto falta de que alguém chegue bem junto de mim e me abrace forte, porque a sensação de estar só me invade mesmo quando os familiares estão presentes: falta o abraço, falta a companhia… E eu fico então me lembrando de quando eu e Zezé passávamos a tarde conversando… era tão bom!…”

No trecho acima, fragmento de uma conversa telefônica travada com uma idosa na faixa dos 80 anos, amiga de mamãe. Muita gente fala de solidão! Queixa-se de solidão! Esta é uma questão bastante comum no universo do idoso e, pelo que tenho observado, tem sido cada vez mais freqüente entre jovens e adultos. Isto me causa espanto, pois em pleno mundo globalizado, com todo o avanço tecnológico que – superando as barreiras das longas distâncias – viabiliza a comunicação rápida entre as pessoas, o ser humano está cada vez mais emparedado em sua solidão de indivíduo.

A solidão propriamente dita é uma condição natural da existência, ou seja, cada individualidade é um universo único em si mesmo. Nascer e morrer são atos solitários: não se nasce nem se morre em lugar do outro. O desenvolvimento saudável do indivíduo é que depende da natureza do intercâmbio estabelecido entre os elos dessa infinita corrente da vida.
Permitam-me hoje lhes falar sobre falta de companhia ou, melhor dizendo, ausência de parceria, de troca de afeto. Seja no seio familiar, no trabalho ou na vida social, as relações humanas estão sendo construídas em função de interesses próprios imediatos – geralmente de cunho econômico – e deterioradas pela escassez de vínculos afetivos que, por sua vez, são corroídos pelo clima de desconfiança mútua.

Nossos idosos, notadamente aqueles a partir da faixa octogenária, ainda cultivam relações de amizade construídas no período da juventude e até mesmo da infância, enquanto os jovens de hoje apenas ‘ficam’ – durante breves períodos – com seus parceiros de escola ou dos embalos de fins de semana. Até mesmo os vínculos cultivados no seio familiar desses idosos, apesar de toda a complexidade que envolve os elos afetivos aí estabelecidos, eram pautados por valores e estruturas mais sólidas que as de nossos tempos atuais. A conduta ética e a moral eram alicerçadas pelo respeito aos mais velhos, pelo pudor, senso de responsabilidade e regras de convivência grupal que impunham limites às liberdades individuais.

Este sentimento de solidão que sempre assola o período da velhice, antes mais vinculado às perdas por morte de familiares, amigos ou pelo vazio da casa provocado pela ausência dos filhos já adultos e independentes, no mundo atual é acrescido pela falta de companheirismo e afetividade dos que permanecem convivendo com os idosos. Como diz a amiga de mamãe: “falta o abraço, falta a companhia…” e, sem dúvida, esta é a maior das solidões: aquela em que estando rodeados de gente ou de multidões não encontramos quem nos dê a atenção e o carinho que merecemos.

Se bem observarmos, mesmo aquele idoso bem assistido no meio familiar, sofre o desamparo no desrespeito à sua individualidade quando:

– nas reuniões familiares ele é saudado no momento em que chega e depois, isolado num canto da sala, resta-lhe apenas observar o ambiente, enquanto os grupos, já alheios à sua presença, conversam animadamente os mais variados assuntos;

– filhos, genros, noras e netos na agitação de suas vidas cotidianas sempre encontram tempo disponível para as noitadas em festas – casamentos, noivados, formaturas ou para os passeios em grupo, mas não dispõem nunca de tempo algum para periodicamente passar uma parte do dia conversando e fazendo-lhes companhia;

– estando num leito de hospital ou mesmo acamado em casa, fatalmente ele percebe ou presencia as desavenças e conflitos gerados em torno dele;

– cerceado nos seus direitos de cidadão, as políticas públicas não têm nada a oferecer para o seu lazer ou conforto: calçamentos irregulares, praças depredadas, transportes coletivos ineficientes e, pior, a completa falta de segurança contra a violência instalada nas ruas.

É dessa forma que a nossa agitada vida moderna com celulares, Internet, tem nos feito prisioneiros de um mundo virtual, deixando-nos solitários em nossos corações tão carentes do ombro companheiro, do colo paterno e/ou materno, do amigo para todas as horas, do aconchego fraterno, enfim dos braços que nos acolheriam e amparariam em nossas fraquezas ou vitórias.

Vou ficando (virtualmente) por aqui, mas antes do ponto final faço um apelo: sem nos furtarmos às delícias que o avanço tecnológico nos proporciona, resgatemos os laços de ternura e de companheirismo com todos aqueles que convivem conosco, principalmente nossos idosos – pais, avós, vizinhos…


Fonte: Blog do Cuidador